Na
semana passada, o caso de Alicia foi analisado: jovem moradora de área
pobre no centro de uma metrópole, mãe de 5 crianças de 3 diferentes
pais, vivendo às custas de auxílios oficiais. As quatro áreas estavam
afetadas: uma visão distorcida de si mesma (uma pessoa sem valor para si
mesma e para o próximo), uma visão distorcida da realidade (a pobreza
somente existe pela preguiça do pobre), uma visão distorcida do próximo (a vida humana não tem valor) e uma visão distorcida da graça de Deus (Ele não a socorria).
A
situação de Alicia começou a mudar quando a diretora da escola local a
contratou como auxiliar de professora por meio horário. Ela observou que
Alicia tinha um dom natural de ensino e a encorajou a terminar seus
estudos para seguir a carreira de professora. A aproximação da diretora
levou-a a começar a acreditar em si mesma, tanto pela relação pessoal
mais próxima como pela disposição dela em estimular o crescimento
pessoal de Alicia. Na mesma época, a legislação que autorizava o auxílio
financeiro foi modificada, limitando o tempo de usufruto do
benefício. Por isto, Alicia buscou um serviço em tempo integral,
concomitante ao retorno aos estudos - o que lhe foi oferecido pela mesma
diretora.
Ou seja, a visão distorcida sobre si mesma foi corrigida e a estrutura social (o ambiente econômico) modificada.
As
igrejas podem fazer parte de processos semelhantes: oferecendo empregos
(através dos seus membros ou da própria instituição) em tempo parcial
ou não é uma forma de incrementar o currículo e a habilidade, além do
retorno financeiro. E pode oferecer algo único, o Evangelho que alivia o
último componente da pobreza de Alicia, o seu desconhecimento e o não
uso do seu trabalho para a glória de Deus.
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