segunda-feira, 26 de agosto de 2013

As drogas e a história da humanidade

http://nute.ufsc.br/bibliotecas/upload/as_drogas_e_a_histaoria_da_humanidade_revista_dialogos.pdf

COMENTÁRIOS SOBRE O TEXTO:

O autor pontua algumas questões que merecem ser refletidas:
- drogas também se comparam a alimentos quando vistas pela perspectiva do simbólico
- também se comparam quando analisadas pela ótica do benefício oferecido: a primeira mata a fome, sustenta a vida biológica; a segunda, traz alívio para as dores, para a insônia e diversos males; pode trazer momentos de descontração e, até mesmo, enlevo espiritual
- a definição do que é abuso, do que é vício, não é simples, devendo ser individualizada, inclusive culturalmente
- genericamente falando, a abstinência forçada é antidemocrática, e totalitária. Eu acrescentaria Que, no mundo ideal, seria uma atitude infantilizadora, inimiga dos crescimentos pessoal e coletivo

Por outro lado, é necessário que algumas distinções sejam efetuadas.

Existe verdadeira autonomia no uso de substâncias psicoativas indutoras de adição compulsória (ou seja, por mecanismos que não passam pela minha consciência, necessito sempre de consumir determinada substância para evitar sintomas somáticos - no meu corpo) como o crack? É razoável propor temperança no uso destas substâncias, comparando-as ao álcool ou à maconha?


O critério para se definir saúde (e, por extensão, aquilo que é saudável não deverá levar em conta o papel social do indivíduo, já que enquanto seres humanos somos obrigatoriamente sociais? O direito pessoal de autonomia deverá ser absoluto sobre o dever para com o próximo? Antecipadamente deixo claro que recuso a definição da OMS sobre saúde.

Eduardo Ribeiro Mundim 

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