segunda-feira, 10 de junho de 2013

Sobre a violência e suas causas


Eduardo Ribeiro Mundim

Violência é um tema sempre presente. Todos nós já sofremos por sua causa, direta ou indiretamente, em algum grau. Suas origens são múltiplas e não é um assunto fácil de ser dissecado. Mas é um assunto sacado oportunamente em toda campanha eleitoral – apenas com intenções de angariar votos.

Em última análise, a violência nasce do coração pecaminoso do ser humano. Ou seja, ela tem sua origem na revolta da criatura, o ser humano, contra o Seu Criador.

Mas há outras análises possíveis, e que não contradizem a anterior. Mas frequentemente esclarecem que mecanismos operam no seio desta rebelião para que ela venha a existir de modo concreto na vida das pessoas.

Sendo tema fartamente utilizado a cada ano eleitoral, clichês se tornaram comuns a seu respeito. E é enfrentando estes ditos exaustivamente repetidos que duas reportagens do jornal Folha de São Paulo, do dia 09 de junho de 2013, trazem à tona novas (?) informações.

“Nem o avanço da economia livra o Brasil da violência”1 informa o aumento em 6 vezes dos homicídios nos últimos 30 anos, com o seu deslocamento para as regiões norte e nordeste. Coloca como causas a desigualdade econômica e social, o aumento da capacidade de consumo (com a consequente ampliação do desejo de ter e de desfrutar) e as dificuldades judiciárias no enfrentamento da situação.

“Nem a recessão impede a queda de crimes na Inglaterra”2 conta que o órgão estatal responsável pela estatística mostrou o mais baixo nível de violência naquele país nos últimos 30 anos. E isto apesar da situação econômica do Reino Unido não estar, atualmente, muito favorável. Situação semelhante ocorrem em outros países europeus. Os fatores levantados são a redução do uso de drogas, a queda no consumo de álcool, uso de melhores tecnologias de segurança, modernas técnicas de policiamento e o controle do porte de armas.


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